Historial
No início de 1997, Miguel Lago, Pedro Braga, Henrique Pestana e João Albergaria, que já saiu da empresa, consideraram que o emergente mercado relacionado com o património histórico-arqueológico permitia o aparecimento de estruturas empresariais com possibilidades de sucesso. Através da criatividade e da liberdade permitidas numa estrutura empresarial, considerou-se que era possível atingir a meta de fazer Arqueologia e pensar o Património de uma forma diferente, mais profissional, mais inovadora e de maior alcance social.
Vivia-se então uma profunda transformação na Arqueologia portuguesa resultante de vários factores: transformações da legislação ambiental e patrimonial, as repercussões sócio-políticas decorrentes do aparecimento da arte rupestre no Côa e a autonomização da arqueologia através da criação do IPA. A afirmação das actividades relacionadas com a Arqueologia era um facto emergente, sendo evidente a carência de estruturas que efectivamente fossem operacionais e que pudessem responder às solicitações decorrentes dos problemas crescentes que este tipo de património suscitava na sociedade portuguesa.
A actividade arqueológica assentava, tradicionalmente, nos serviços do estado (institutos, museus, autarquias), nas universidades (do estado) e em algumas associações. Os arqueólogos eram funcionários públicos ou profissionais de outras áreas que, com esforço pessoal e sazonalmente, exerciam esta actividade. Ao estado cabia as preocupações com os bens arqueológicos e na mentalidade portuguesa as questões do património são ainda hoje fortemente marcadas por uma atitude estatizante.
Desde a sua fundação, a ERA considera que a gestão do Património deve ser enquadrada por estruturas profissionais, com forte capacidade de inovação e de rigor, movendo-se num mercado exigente, competitivo e correctamente tutelado. Dessa forma podem ser dadas respostas eficazes e vantajosas num meio social cada vez mais preocupado com as questões do nosso património arqueológico e histórico.
A ERA é e será uma empresa empenhada em cumprir a sua missão na área patrimonial, apostando, através de uma gestão global ponderada, em elevados padrões éticos e de qualidade técnico-científica, numa atitude constante de inovação, na eficácia de resposta aos clientes e na qualidade dos seus quadros e colaboradores.