Bloco de Rega de Brinches, Sub-Bloco Magoita, Várzea de Cima 1
O sítio da Várzea de Cima 1 foi identificado no decorrer do acompanhamento arqueológico da empreitada de execução do Bloco de Rega de Brinches, durante a abertura de vala para a instalação da conduta 7, tendo sido identificadas seis interfaces negativas de funcionalidade e cronologia indeterminada.
Estas estruturas foram apenas identificadas nos cortes da vala, pelo que se encontravam parcial ou quase totalmente afetadas. A intervenção arqueológica decorreu entre os dias 2 e 13 de Março de 2009.
Permitiu-se a identificação de doze interfaces negativas, das quais apenas foram intervencionadas nove, dado que as restantes se encontravam fora da área de afetação da conduta. Das estruturas negativas intervencionadas, apenas seis revelaram uma natureza antrópica, sendo que as restantes foram interpretadas como resultados de ações naturais, tais como tocas de animais de pequeno/médio porte.
Estas fossas revelaram a presença de cerâmica comum incaracterística, sem bordo, assim como alguns líticos em quartzito e quartzo leitoso, pelo que a sua cronologia foi situada, dada a natureza dos materiais associados, na pré-história recente.