Bloco de Rega de Brinches, Sub-Bloco Magoita, Várzea de Cima 2

No sítio da Várzea de Cima 2 foram identificados seis núcleos de interfaces no decurso do acompanhamento arqueológico da abertura de vala para a colocação da conduta C7. Estas estruturas negativas foram identificadas após a abertura de vala, tanto nos cortes como na sua na base, encontrando-se parcialmente afetadas.

Desta forma, foram realizadas 12 sondagens incidindo nas estruturas negativas afetadas pela abertura da vala, num total de 53 metros quadrados. Foi intervencionado um total de 15 estruturas negativas, entre as 18 identificadas. Estas últimas não foram intervencionadas uma vez que já se encontravam fora da área de afetação da conduta.

A grande maioria das fossas não forneceu qualquer tipo de material arqueológico nem dados que permitissem a atribuição de uma cronologia concreta para além do período cronológico da pré-história recente. Não foi possível também determinar a funcionalidade da maior parte das fossas. Porém, a identificação de um depósito intencional de uma taça carregada, de uma Pecten e de um punção em bronze numa das fossas, permitiu apontar, pelo menos para o enchimento desta, uma cronologia enquadrada no Bronze Pleno.

A intervenção decorreu de 10 a 24 de Março de 2009.

 

FASE 2

A segunda fase de escavações no sítio da Várzea de Cima 2 corresponde à intervenção num interface negativo identificado no alargamento da vala para a conduta C7. Foi desta forma intervencionada uma 13.ª sondagem no local, que revelou a existência de uma fossa de perfil circular com material arqueológico enquadrável na Pré-história recente (Calcolítico).

Os trabalhos decorreram nos dias 6 e 7 de Julho de 2009, não se tendo preconizado medidas de minimização adicionais.

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