Quinta Alegre – Palácio do Marquês do Alegrete, Lisboa
O diagnóstico arqueológico realizado no âmbito da conservação e restauro da Quinta Alegre – Palácio do Marquês do Alegrete e jardim romântico localizado no Campo das Amoreiras, 94, Charneca do Lumiar, em Lisboa, foi adjudicado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e decorreu de 11 a 27 Maio de 2015.
Estes trabalhos abrangeram uma superfície total de 95 m2 distribuídos pelas áreas de maior interesse para o projecto de arquitectura paisagista.
Possibilitou-se a identificação de três momentos cronológicos distintos associados à ocupação do jardim, entre o séc. XVIII (fase 1), séc. XIX e inícios do XX (fase 2) e 1911 e séc. XX (fase 3). Estes foram separados por uma remodelação, motivada certamente pela iniciativa de deslocar o lago central do primeiro para o segundo patamar do jardim (consultar plantas em anexo com proposta de faseamento do jardim).
Refira-se que a sondagem prevista realizar no interior do palácio não foi concretizada dada a necessidade de remover o pavimento original do referido palácio naquele espaço, aguardando-se orientações sobre o procedimento mais adequado por parte da DGPC.
Considerando a classificação da Quinta Alegre como Imóvel de Interesse Público, e o diagnóstico arqueológico realizado através de sondagens de diagnóstico, seria vital realizar a desmatação e decapagem de toda a área previamente a qualquer intervenção que implicasse mobilização de terras. Naturalmente, todo e qualquer trabalho desta natureza teria necessariamente de se realizar mediante acompanhamento arqueológico.