Travessa das Merceeiras, Lisboa
Em 2013, foram realizados trabalhos de acompanhamento arqueológico na Travessa das Merceeiras.
O monumento aqui identificado corresponde a uma ara de lioz rosada, profundamente afectada na sua parte inferior, tendo-se perdido a última linha do texto e uma boa parte da base. O resto da peça encontra-se razoavelmente conservada, ainda que denunciando considerável desgaste, permitindo, no entanto, definir o achado como enquadrável numa tipologia bastante comum entre o material epigráfico de Lisboa. O monumento é encimado por plinto que assenta numa cornija, definida na sua parte inferior por moldura bem marcada (Guerra, 2015).