Fortaleza de Campo Maior

Entre os dias 10 e 14 de Fevereiro de 2014, a ERA levou a cabo a realização de sondagens arqueológicas na zona exterior a Sul da Fortaleza de Campo Maior, onde se implantaria uma urbanização, no âmbito da ação da Câmara Municipal para Realojamento de Agregados Familiares em Situação de Ocupação Ilegal do Espaço Público da Vila de Campo Maior.

As obras a realizar no projeto referido implicavam a afetação de áreas que com potencial arqueológico, já que se desenvolviam nas imediações de um imóvel de valor excecional (Fortaleza de Campo Maior) que inclui um Monumento Nacional (o Castelo de Campo Maior). Foram escavadas 15 sondagens arqueológicas de diagnóstico, por meios mecânicos, de 10m X 2m, na área a ocupar pela urbanização, tendo-se atingido uma profundidade que variou entre 0,30m a 0,90m (a partir da superfície atual).

A potência estratigráfica registava-se muito fraca, consistindo num depósito de topo de tonalidade castanha escura com muitos elementos vegetais (terra vegetal) que cobria um sedimento castanho avermelhado argiloso solto. Este correspondia à desagregação do afloramento rochoso, de xisto avermelhado, ao qual se sobrepunha.

Em nenhuma das sondagens abertas se detetou a existência de vestígios arqueológicos, muito embora se tenha feito coincidir a sua implantação nas zonas onde se observava, à superfície, escassos fragmentos de cerâmica rolada (faiança pó de pedra e cerâmica vidrada).

 

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