A7 Guimarães – Fafe – Basto

A ERA-Arqueologia levou a cabo prospecções arqueológicas sistemáticas no traçado aprovado para a auto-estrada A7 Guimarães – Fafe – Basto, num total de cerca de 37 km, referentes aos Sublanços Selho – Calvos, Calvos – Fafe Sul e Fafe – Basto, e tendo por limites a área de afectação directa de implantação do eixo da nova via.

Os trabalhos visaram a identificação, descrição, localização, classificação e inventariação relativa a realidades de interesse arqueológico, histórico, etnográfico e patrimonial, já conhecidos ou eventualmente a serem detectados na área em análise; a avaliação dos possíveis impactes arqueológicos e patrimoniais do novo empreendimento; e a proposta de medidas para a minimização da afectação da obra sobre esses vestígios.

No total de 33 sítios assinalados, representaram-se vestígios da Pré-História Recente, Idade Média, Moderna e Contemporânea. Avaliados com maior valor patrimonial foram: a Ponte de São João, Casa das Cortes, Solar da Gandarela, as Mamoas da Travessa, Povoado da Lameirinha e eventualmente as Ruínas de Barrela/Coutada.

A maioria dos sítios registados destacou-se pelo seu interesse etnográfico. Quanto à amostragem arqueológica, a leitura foi muito condicionada pelas más condições de acessibilidade e visibilidade de prospecção arqueológica.

Um dos sítios encontrados.

No conjunto total de sítios, a afectação da obra incidiu particularmente sobre 13 sítios com destruição total e 6 com destruição parcial, para os quais se propuseram medidas de minimização específicas e gerais. Esta consistiram, nomeadamente, no acompanhamento arqueológico da desmatação prévia com vista a uma melhor avaliação do potencial arqueológico, patrimonial e etnográfico a ser impactado, assim como o seu registo descritivo, gráfico, fotográfico e topográfico. Os restantes, localizados nas proximidades de impacte da obra, deveriam ter medidas cautelares de protecção.

 

 

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