Casa do Carmo (Casa de Margaride), Guimarães
Os trabalhos arqueológicos realizados no âmbito do projeto de remodelação e ampliação da Casa do Carmo (Casa Margaride), em Guimarães, decorreram entre os dias 10 e 14 de Agosto de 2015. Foi entendido que, dada a afetação do subsolo provocada pela execução do projeto, teriam de ser realizadas sondagens arqueológicas prévias à obra na área de ampliação do edifício.
Assim, na área de ampliação do edifício, onde se previa a construção de uma piscina e respetivos anexos, foram realizadas 4 sondagens arqueológicas de diagnóstico, perfazendo um total de 16m2, até à cota de presença do substrato geológico ou até à cota que permitiu garantir as condições de segurança estipuladas legalmente, o que correspondeu a 2m de profundidade.
Após a realização das quatro sondagens de 2x2m na área da futura piscina foi possível concluir que a estratigrafia do local era bastante simples, sendo constituída essencialmente por camadas de aterro/nivelamento. a única situação de destaque relaciona-se com o corte observado no nível geológico observado na sondagem 1. Em relação aos materiais recolhidos, estes apontam para uma cronologia moderna/contemporânea.
Tendo em conta os resultados obtidos, a construção da piscina com 1,80m de profundidade não apresenta qualquer ameaça a vestígios/elementos patrimoniais. Contudo, as movimentações de terras para a construção da mesma deveriam ser alvo de acompanhamento arqueológico.